quinta-feira, 26 de setembro de 2013

São Paulo > Os Caminhos de Nelson Screnci na Galeria Arte Aplicada

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Hora do Brasil






A galeria Arte Aplicada abre a mostra Caminhos, do artista plástico paulistano Nelson Screnci. Com curadoria de Sabina de Libman, 10 telas inéditas fazem uma analogia entre caminhos reais e os trajetos percorridos pelo artista ao longo de sua carreira.

Nesta nova série, Screnci apresenta pinturas que contem assuntos aparentemente dissonantes, como bibliotecas, paisagens imaginárias, estudos de perspectiva inversa, flores relidas a partir de quadros históricos, florestas de frontalidades febris, etc. Todavia, analisadas em conjunto, tais temáticas formam um único corpo, atingindo a intenção do artista de explorar os elementos comuns existentes entre as telas.

A partir de uma pesquisa concentrada em exercícios de linguagem visual – como a interação entre cores e as articulações das formas -, Screnci optou pelo uso de cores de forma mais pura, estruturando as relações de tons com maior sutileza. Ao finalizar as pinturas com camadas finas e transparentes, o artista procura um resultado pleno, de delicadas harmonias. Acerca do processo criativo, nas palavras de Screnci: “As obras são construídas como uma casa. Primeiro o alicerce, proveniente das ideias iniciais, de exercícios de desenho, ou de alguma inspiração. Depois as outras partes que se assentam sobre esta primeira composição, como o desenho estrutural, a eliminação de excessos e a determinação das áreas de cor básicas. E, finalmente, cobrindo tudo, o trabalho poético de construção de uma imagem final, com jogos de luzes, definição de detalhes, texturas e tons de cores variados.”   
Com o título de certa forma metafórico – no sentido de que os “caminhos” também se referem a sua própria trajetória -, Screnci revela seu universo de indagações e deixa ao espectador a tarefa de identificá-las. “Talvez as obras de arte sejam mesmo isto para o espectador: marcas do pensamento e da sensibilidade humana, deixadas nas trilhas do tempo para lembrar aos que vierem depois que por ali passou alguém sonhando com coisas às vezes só realizáveis pela arte, ou pela imaginação de quem cria.” – Sabina de Libman.  


Exposição                 Nelson Screnci, Caminhos
Curadoria                  Sabina de Libman
Abertura                    28 de setembro de 2013, sábado - às 11h
Período                       de 30 de setembro a 19 de outubro de 2013
Local                          Arte Aplicada Galeria de Arte
Horário                        Segunda a sexta feira, das 10h às 19h. Sábado, das 10h às 14h
Nº de obras                10
Técnica                       Acrílica sobre tela

Dimensão                   De 55x160 cm a 150x210 cm

Preço                          De R$10.500,00 a R$38.000,00


Ass. Imprensa           - Balady Comunicação - Silvia Balady/ Zeca Florentino
                           Tel.: (11) 3814.3382 – contato@balady.com.br


O artista
Nascido em São Paulo, em 1955, Nelson Screnci é artista plástico, professor de Artes Visuais e de História da Arte. Formado na FAAP em 1982, recebeu no ano seguinte o Prêmio Pirelli-MASP. Desde então participa ativamente do circuito cultural realizando palestras, cursos, artigos e exposições. O seu trabalho integra também o acervo de importantes museus nacionais e internacionais, além de servir de referência em diversas publicações culturais. Utilizando-se de recursos compositivos tais como a multiplicação de imagens ou a analogia entre obras históricas, propõe um exercício criativo e poético com a intenção de provocar no expectador o questionamento da condição humana diante da realidade contemporânea.

A galeria

No mercado há mais de três décadas, a galeria Arte Aplicada tem como principal foco a diversidade. “É nisso que a galeria acredita desde a sua inauguração”, diz a marchande Sabina de Libman a respeito de seu espaço, onde trabalha com os mais variados suportes: pintura, desenho, fotografia e escultura, entre outros, sempre primando pela qualidade técnica e criativa na arte. A galeria marcou o início da carreira de artistas hoje renomados, como Guto Lacaz e Palatnik, entre muitos, e também do argentino León Ferrari no Brasil, e mantém ainda olhos abertos para o futuro, apostando sempre em novos nomes.

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